ESTUDOS GRAMATICAIS
Os sinais de pontuação são elementos com importantes funções para a progressão temática. Nesse sentido, leia o texto a seguir para responder à questão.
L.J.C.
— 5 tiros?
— É.
— Brincando de pegador?
— É. O PM pensou que...
— Hoje?
— Cedinho.
COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.
Nesse miniconto, as reticências foram utilizadas para indicar
a eliminação de uma ideia.
uma informação implícita.
a interrupção de uma ação.
uma situação incoerente.
uma fala hesitante.
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete, Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país.
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação
colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
Compare as duas sentenças:
Se o aluno soubesse o valor que tem, o professor investiria mais em sua formação.
Se o aluno soubesse o valor que tem o professor, investiria mais em sua formação.
Sobre o sentido produzido pelo uso da vírgula, identifique os itens corretos:
I- Na primeira sentença, o professor investirá na formação do aluno, porque o próprio aluno reconhece o valor que tem.
II- Na primeira sentença, o professor investirá na sua formação, porque o aluno reconhece o valor desse profissional.
III- Na segunda sentença, o aluno investiria mais em sua formação, se reconhecesse o valor do seu professor.
IV- Na segunda sentença, o aluno investirá mais na formação do professor, se conseguir reconhecer o valor que esse professor tem.
A opção correta é:
I, IV
II, III
I, II, III, IV
II, IV
I, III
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
Em I e III.
Apenas I.
Em I e II.
Apenas III.
Apenas II.
Observe o trecho a seguir:
“Os professores, em sua maioria, ficam cansados demais porque trabalham todos os dias, em três turnos. Por esse motivo, vários deles estão indo, com frequência, ao médico... Você deve imaginar o porquê!”.
Em relação ao uso dos porquês, é possível afirmar que:
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, pois explica o motivo dos professores estarem cansados. Já a segunda, é uma palavra substantivada com valor causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico.
Em ambos porquês, podemos considerá-los como sinônimos, ou seja, são conjunções coordenativas explicativas, por estarem justificando o cansaço dos professores, sendo que o último está acentuado por estar no final da frase.
Os dois porquês utilizados não indicam o motivo do cansaço dos professores, mas indicam, por meio da conjunção subordinativa causal, os motivos de eles estarem indo com tanta frequência ao médico.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, por estar justificando o cansaço dos professores. Já a segunda forma pode ser considerada como um pronome interrogativo, indicando a substituição do sujeito “professores”.
A primeira forma é uma conjunção subordinativa adverbial causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico. Entretanto, a segunda forma é um pronome interrogativo e está acentuada por estar no final da frase.
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
a eliminação de uma ideia.
uma informação implícita.
a interrupção de uma ação.
uma situação incoerente.
uma fala hesitante.
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete, Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país.
SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação
colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
Compare as duas sentenças:
Se o aluno soubesse o valor que tem, o professor investiria mais em sua formação.
Se o aluno soubesse o valor que tem o professor, investiria mais em sua formação.
Sobre o sentido produzido pelo uso da vírgula, identifique os itens corretos:
I- Na primeira sentença, o professor investirá na formação do aluno, porque o próprio aluno reconhece o valor que tem.
II- Na primeira sentença, o professor investirá na sua formação, porque o aluno reconhece o valor desse profissional.
III- Na segunda sentença, o aluno investiria mais em sua formação, se reconhecesse o valor do seu professor.
IV- Na segunda sentença, o aluno investirá mais na formação do professor, se conseguir reconhecer o valor que esse professor tem.
A opção correta é:
I, IV
II, III
I, II, III, IV
II, IV
I, III
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
Em I e III.
Apenas I.
Em I e II.
Apenas III.
Apenas II.
Observe o trecho a seguir:
“Os professores, em sua maioria, ficam cansados demais porque trabalham todos os dias, em três turnos. Por esse motivo, vários deles estão indo, com frequência, ao médico... Você deve imaginar o porquê!”.
Em relação ao uso dos porquês, é possível afirmar que:
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, pois explica o motivo dos professores estarem cansados. Já a segunda, é uma palavra substantivada com valor causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico.
Em ambos porquês, podemos considerá-los como sinônimos, ou seja, são conjunções coordenativas explicativas, por estarem justificando o cansaço dos professores, sendo que o último está acentuado por estar no final da frase.
Os dois porquês utilizados não indicam o motivo do cansaço dos professores, mas indicam, por meio da conjunção subordinativa causal, os motivos de eles estarem indo com tanta frequência ao médico.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, por estar justificando o cansaço dos professores. Já a segunda forma pode ser considerada como um pronome interrogativo, indicando a substituição do sujeito “professores”.
A primeira forma é uma conjunção subordinativa adverbial causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico. Entretanto, a segunda forma é um pronome interrogativo e está acentuada por estar no final da frase.
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
Compare as duas sentenças:
Se o aluno soubesse o valor que tem, o professor investiria mais em sua formação.
Se o aluno soubesse o valor que tem o professor, investiria mais em sua formação.
Sobre o sentido produzido pelo uso da vírgula, identifique os itens corretos:
I- Na primeira sentença, o professor investirá na formação do aluno, porque o próprio aluno reconhece o valor que tem.
II- Na primeira sentença, o professor investirá na sua formação, porque o aluno reconhece o valor desse profissional.
III- Na segunda sentença, o aluno investiria mais em sua formação, se reconhecesse o valor do seu professor.
IV- Na segunda sentença, o aluno investirá mais na formação do professor, se conseguir reconhecer o valor que esse professor tem.
A opção correta é:
I, IV
II, III
I, II, III, IV
II, IV
I, III
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
Em I e III.
Apenas I.
Em I e II.
Apenas III.
Apenas II.
Observe o trecho a seguir:
“Os professores, em sua maioria, ficam cansados demais porque trabalham todos os dias, em três turnos. Por esse motivo, vários deles estão indo, com frequência, ao médico... Você deve imaginar o porquê!”.
Em relação ao uso dos porquês, é possível afirmar que:
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, pois explica o motivo dos professores estarem cansados. Já a segunda, é uma palavra substantivada com valor causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico.
Em ambos porquês, podemos considerá-los como sinônimos, ou seja, são conjunções coordenativas explicativas, por estarem justificando o cansaço dos professores, sendo que o último está acentuado por estar no final da frase.
Os dois porquês utilizados não indicam o motivo do cansaço dos professores, mas indicam, por meio da conjunção subordinativa causal, os motivos de eles estarem indo com tanta frequência ao médico.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, por estar justificando o cansaço dos professores. Já a segunda forma pode ser considerada como um pronome interrogativo, indicando a substituição do sujeito “professores”.
A primeira forma é uma conjunção subordinativa adverbial causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico. Entretanto, a segunda forma é um pronome interrogativo e está acentuada por estar no final da frase.
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
I, IV
II, III
I, II, III, IV
II, IV
I, III
Levando em consideração a utilização de MAL e MAU, analise as proposições a seguir e responda ao que é solicitado.
I. Você não era mal aluno assim. O que está acontecendo com você?
II. Depois de limpar toda a casa com aquele produto da televisão, a casa ficou com mal cheiro!
III. João ficou mal-acostumado demais. Mas, também a Maria entrega tudo na mão dele!
Está(ão) correta(s) a(s) frase(s):
Em I e III.
Apenas I.
Em I e II.
Apenas III.
Apenas II.
Observe o trecho a seguir:
“Os professores, em sua maioria, ficam cansados demais porque trabalham todos os dias, em três turnos. Por esse motivo, vários deles estão indo, com frequência, ao médico... Você deve imaginar o porquê!”.
Em relação ao uso dos porquês, é possível afirmar que:
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, pois explica o motivo dos professores estarem cansados. Já a segunda, é uma palavra substantivada com valor causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico.
Em ambos porquês, podemos considerá-los como sinônimos, ou seja, são conjunções coordenativas explicativas, por estarem justificando o cansaço dos professores, sendo que o último está acentuado por estar no final da frase.
Os dois porquês utilizados não indicam o motivo do cansaço dos professores, mas indicam, por meio da conjunção subordinativa causal, os motivos de eles estarem indo com tanta frequência ao médico.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, por estar justificando o cansaço dos professores. Já a segunda forma pode ser considerada como um pronome interrogativo, indicando a substituição do sujeito “professores”.
A primeira forma é uma conjunção subordinativa adverbial causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico. Entretanto, a segunda forma é um pronome interrogativo e está acentuada por estar no final da frase.
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
Em I e III.
Apenas I.
Em I e II.
Apenas III.
Apenas II.
Observe o trecho a seguir:
“Os professores, em sua maioria, ficam cansados demais porque trabalham todos os dias, em três turnos. Por esse motivo, vários deles estão indo, com frequência, ao médico... Você deve imaginar o porquê!”.
Em relação ao uso dos porquês, é possível afirmar que:
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, pois explica o motivo dos professores estarem cansados. Já a segunda, é uma palavra substantivada com valor causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico.
Em ambos porquês, podemos considerá-los como sinônimos, ou seja, são conjunções coordenativas explicativas, por estarem justificando o cansaço dos professores, sendo que o último está acentuado por estar no final da frase.
Os dois porquês utilizados não indicam o motivo do cansaço dos professores, mas indicam, por meio da conjunção subordinativa causal, os motivos de eles estarem indo com tanta frequência ao médico.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, por estar justificando o cansaço dos professores. Já a segunda forma pode ser considerada como um pronome interrogativo, indicando a substituição do sujeito “professores”.
A primeira forma é uma conjunção subordinativa adverbial causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico. Entretanto, a segunda forma é um pronome interrogativo e está acentuada por estar no final da frase.
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
“Os professores, em sua maioria, ficam cansados demais porque trabalham todos os dias, em três turnos. Por esse motivo, vários deles estão indo, com frequência, ao médico... Você deve imaginar o porquê!”.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, pois explica o motivo dos professores estarem cansados. Já a segunda, é uma palavra substantivada com valor causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico.
Em ambos porquês, podemos considerá-los como sinônimos, ou seja, são conjunções coordenativas explicativas, por estarem justificando o cansaço dos professores, sendo que o último está acentuado por estar no final da frase.
Os dois porquês utilizados não indicam o motivo do cansaço dos professores, mas indicam, por meio da conjunção subordinativa causal, os motivos de eles estarem indo com tanta frequência ao médico.
A primeira forma é considerada uma conjunção coordenativa explicativa, por estar justificando o cansaço dos professores. Já a segunda forma pode ser considerada como um pronome interrogativo, indicando a substituição do sujeito “professores”.
A primeira forma é uma conjunção subordinativa adverbial causal, indicando o motivo pelo qual da maioria dos professores irem com tanta frequência ao médico. Entretanto, a segunda forma é um pronome interrogativo e está acentuada por estar no final da frase.
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto, distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed.,São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Um grande teste de sustentabilidade
Ao se considerar que a raça humana já está consumindo anualmente 50% a mais do que a Terra produz nesse período, torna-se forçoso planejar como conseguiremos alimentar toda a população prevista para o futuro – em 2050, de acordo com as estimativas, seremos mais de 9 bilhões. É quando pensamos nas variáveis envolvidas nessa questão que começamos a ter uma ideia do desafio à nossa frente.
Não basta pensar simplesmente em produzir alimentos para essa enorme quantidade de pessoas. A solução tem que levar em conta simultaneamente premissas como minimizar as emissões de gases de efeito estufa, inibir a expansão de áreas cultivadas, impedir a extinção de espécies animais e preservar a água. Além de aumentar o volume de alimentos produzidos nas terras agrícolas existentes, é necessário reduzir à metade o desperdício de comida registrado principalmente nas sociedades mais desenvolvidas.
Um fator comum aos estudos existentes, inclusive ao que deu origem à chamada “dieta da saúde planetária”, é que a criação de bovinos para abate nas atuais proporções precisa ser revista urgentemente. Esses animais realmente exercem uma pressão substancial sobre os recursos naturais – boa parte da produção agrícola mundial, aliás, é destinada a alimentá-los. E, no balanço final, os bovinos são responsáveis por apenas 33% das proteínas e 17% das calorias consumidas ao redor do mundo.
Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal? É prematuro dizer isso. Previsivelmente, não há como impor de cima para baixo uma proposta como essa. Existem tradições, culturas, hábitos arraigados (o churrasco brasileiro é um exemplo) que não serão abandonados de uma hora para outra. Existe também toda uma cadeia econômica fundamentada na proteína animal que certamente vai lutar por sua sobrevivência nos moldes atuais. Mais cedo ou mais tarde, porém, teremos que encarar esse assunto. Em jogo está a nossa própria sobrevivência neste planeta.
(Eduardo Araia. Revista Planeta. Editorial, abril/maio, 2019. Adaptado)
No trecho “Isso significa que todos devem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?”, os verbos destacados estão no tempo presente. Passando-os para o tempo futuro, tem-se corretamente:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
Isso significará que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significou que todos deverão pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significaria que todos deviam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significara que todos devessem pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Isso significava que todos deveriam pensar em consumir apenas produtos de origem vegetal?
Como você estudou, a Língua Portuguesa apresenta algumas palavras e expressões que sempre suscitam dúvidas quanto ao seu emprego adequado em diversas. Por meio desse estudo, avalie as afirmativas que seguem:
I. Há é utilizando quando o espaço de tempo já tiver decorrido e puder ser substituído por faz.
II. Mim nunca faz nada, portanto mim não pode ser sujeito.
III. A cerca de significa a uma distância.
IV. Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante.
Está correta a(s) afirmativa(s) presente(s) em:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.
Nesta etapa, você já é capaz de identificar que uma mesma palavra, em determinada situação, pode possuir sentidos variados e, também, pertencer a classes de palavras diferentes. Analise as palavras destacadas nas orações que seguem e relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com a respectiva classe de palavra e, consequentemente, o sentido determinado por ela.
( ) Ele teve um mau jeito no pescoço esta noite.
( ) Mal entrei na sala e todos os alunos já cobraram a nota da prova.
( ) Devemos fugir dos males da tecnologia moderna.
( ) João é muito mal-humorado! Credo!!
(1) adjetivo.
(2) advérbio.
(3) substantivo.
(4) conjunção.
A opção correta é:
Em I, II, III e IV.
Apenas em I.
Apenas em IV.
Apenas em II.
Apenas em III.